O tempo passa
Leva Consigo
As minhas Histórias, Memórias
Tristezas e sorrisos
E o tempo vai passando
Seguindo sempre rijo
Contando cada Passo, Compasso
Do meu tempo Corrido
E o tempo Passa agora
TicTacando a Hora
Marcando cada dia, alegria
E eu vivendo o agora
Pois tempo não demore
A me trazer agora
Minhas novas Histórias, Memórias
Tristezas e Sorrisos
Olá Você aí! Tudo bem? Este é o Ezra uma vez. Um lugar em qualquer lugar do Universo, em qualquer Universo, em qualquer lugar. Aqui é o lugar onde a gente vai bater aquele papo maroto, Aquela conversa gostosa, e rir! por que não? Seja quem você for, acabou de chegar ao lugar certo.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
segunda-feira, 14 de outubro de 2019
Um Terço
A vida vem e passa sem avisar
O tempo conta tudo sem parar
Todos os fracassos Todas as vitórias
Tudo que esqueceste e Todas as memórias
Tudo bem contado, espaçado, no Passado.
E ao olhar pra frente resta a dúvida
De se o futuro nos reserva melhorias
Pois não queremos muitas agonias
Já deu.
Um terço de dúvidas, angústias e incertezas já foi o suficiente.
Agora é a hora da paz, da tranquilidade, da certeza
É a hora do Trabalho, da família, de viver a beleza da vida
É a hora de respirar tranquilo e apresentar a Deus aquilo, que temos de melhor
É a hora dos sonhos, das chamadas e das enrascadas
É a hora de viver.
O tempo conta tudo sem parar
Todos os fracassos Todas as vitórias
Tudo que esqueceste e Todas as memórias
Tudo bem contado, espaçado, no Passado.
E ao olhar pra frente resta a dúvida
De se o futuro nos reserva melhorias
Pois não queremos muitas agonias
Já deu.
Um terço de dúvidas, angústias e incertezas já foi o suficiente.
Agora é a hora da paz, da tranquilidade, da certeza
É a hora do Trabalho, da família, de viver a beleza da vida
É a hora de respirar tranquilo e apresentar a Deus aquilo, que temos de melhor
É a hora dos sonhos, das chamadas e das enrascadas
É a hora de viver.
sábado, 12 de outubro de 2019
TIC TAC
Eu parei, observei o tempo passando, o TIC - TAC do relógio marcando o compasso do momento que, devido ao silêncio constrangedor, pareceu uma eternidade.
A cada Tic e a cada Tac, aquele instante parecia se alongar ao infinito e de volta no próximo Tic. Cada segundo fazendo valer sua essência infinitesimal no passar das horas.
E ali estava eu. Preso num vórtex temporal que se chama esperar uma hora até poder sair da sala levando minha prova da OAB.
A cada Tic e a cada Tac, aquele instante parecia se alongar ao infinito e de volta no próximo Tic. Cada segundo fazendo valer sua essência infinitesimal no passar das horas.
E ali estava eu. Preso num vórtex temporal que se chama esperar uma hora até poder sair da sala levando minha prova da OAB.
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Seu Vado
Vou contar uma história
Do Dono da venda, Seu Vado
Que tinha fama de malandro
Caba nervoso, Agitado
Passava o dia cobrando
Falando alto e Gritando
Com os cliente Pindurado
Certo dia seu Vado
Decidiu ir à missa
Quando adentrou as portas
Foi um alvoroço arretado
Pois de todo o povoado
Metade daquela novena
Tava devendo Fiado
O Padre logo começou
Aquela Celebração
Rezou Pai Nosso, Ave-Maria
Falou de Pedro e São João
Só não falou no ofertório
Porque a seu Vado Tenório
Devia mais que ao Cão
Ao final da Celebração
Alma viva não se via
E Quem olhava de longe dizia
Foi velório hoje, ou Missa?
Foi dia de Finado!
Um sabido Respondia
Pois hoje quem veio pra missa
Foi o Dono da Venda, Seu Vado
sexta-feira, 1 de março de 2019
O Caçador - Parte 5
Um dia o caçador decidiu sair de sua cabana.
Ela ficava estupidamente apinhada de coisas sem valor e comida seca. E estupidamente posta numa clareira minúscula no meio da floresta.
Bem, talvez não fosse tão estúpido assim.
Após o primeiro surto e com o tempo, o caçador percebeu que já não era o mesmo. Não sentia a dor do esforço diário ao baixar o machado sobre uma tora de madeira, ao retesar o arco durante as caças. Já não sentia o cançaço do esforço que antes lhe era muito custoso.
A dor lhe visitava apenas à noite durante os primeiros anos. Mas de forma pungente.
Era possível ouvi-la gritar em seus ossos e músculos que pareciam expandir sempre que o sol se punha no horizonte desolado.
Isso durou 2 anos.
Nesse tempo, quase todos os dias após desmaiar devido à dor, costumava acordar de pé, num lugar aleatório qualquer do mundo. Geralmente armado, ensanguentado e com uma multidão daqueles seres malditos ao seu redor. Todos mortos. Nunca vira a aparente luta que precedia o seu acordar. Despertava da dor, para o terror.
Mas de alguma forma retornava sempre para a cabana escondida na clareira. Ao seu lugar no mundo.
Não sabendo ao certo como acontecia. Apenas dormia e acordava. Hora em casa, hora na batalha. Mas uma coisa era sempre certa. Não havia um som sequer.
Até que um dia o som de um galho quebrando o despertou do sono.
Clarão.
Sentia o vento com muita velocidade.
Era como se estivesse voando.
Depois queda, muito rápido.
Impacto.
Sem dor. Apenas uma sensação de toque.
Abri os olhos e vi uma mulher linda. Vestida em uma armadura reluzente, prateada. Mas era noite, a lua encoberta pelas nuvens. Não havia o que reluzir. Era como se ela tivesse luz própria.
Abri a boca para falar e de repente ela já estava ao meu lado. 4 metros em menos de um segundo.
- Morra. - Ordenou-me baixinho Uma voz feminina e doce.
Punhos fechados, senti um leve toque na bochecha esquerda e me vi atravessando a cabana e parando num tronco do outro lado da clareira.
Isso tudo em cerca de dez segundos.
Compreendi que aquilo era uma luta.
Meus sentidos de repente se aguçaram e mesmo com toda a velocidade, pude vê-la a dois metros de mim. Desviei do segundo soco.
Devolvi o terceiro antes que me atingisse.
E o silêncio da clareira retornou mais velozmente do que o soco que o espantara.
Fui até o lugar onde meu punho levou a mulher.
A encontrei desmaiada, o rosto ensanguentado devido ao corte na testa. Ao tentar apanhá-la senti dor. Uma dor que me transpassava o peito.
Literalmente.
Vi um objeto cravado ali. Não era uma espada. Diria que uma lâmina.
- Eu disse, MORRA! - Gritou ela Chutando a lâmina, apinhando-a em meu tórax.
Senti um leve toque no queixo e o vento que o seguiu ao me erguer no ar. A queda indolor empurrou a espada para fora.
A dor já não existia mais.
Decidi que aquilo precisava parar.
Ergui a lâmina, avistei a mulher e tomei a dianteira da luta.
Tentei uma, duas, três vezes e ela se desviou de todos as investidas.
Na quarta, segurou a minha mão que detinha a lâmina. Agarrei seu pescoço com a mão livre e a ergui no ar.
Apertei com mais força.
- Quem é você? - Minha voz saiu esbaforida, cansada e raivosa.
Ela não conseguiu responder. Tentou me esmurrar, chutar, mas não falava.
Cravei ela no chão, empurrei a lâmina em seu braço direito, quebrei o esquerdo pisando com raiva.
Assentei-me sobre ela e repeti.
- QUEM É VOCÊ!? - Esbravejando.
- Deixe-a! - Disse uma voz atrás de mim.
Aquilo me assustou. Haviam outros. Respirei fundo, levantei calmamente, pisei na perna esquerda até ouvir o som de osso se partindo e só então me virei.
Não havia ninguém.
- Sabe...
Atrás de mim. Nada. Apenas a mulher.
- Você até que é rápido...
Muito próximo, à minha esquerda. Nada.
- Pra um grandalhão.
A dor no peito. Outra lâmina. Arranquei-a.
- E resistente também não é?
Outra dor na perna direita. Removi aquela com certo desespero. "Por que não posso ouvi-lo?" Pensei.
Então Decidi parar para ouvir. Não a voz, mas o silêncio. Onde ele não estava?
Acostumado ao momento de batalha intensa, meus ouvidos buscavam o óbvio. Eu precisava dos mínimos barulhos. Então ouvi. Muito rápido.
Encontrei.
- Abra os olhos, grandalhão. Ainda não terminamos! Hahahgh-..
Senti-o em minha mão direita.
- Aqui. Olhos abertos. E agora? - Falei em tom odioso.
Ele era magro, branco, cabelos verdes, rosto fino, esguio.
Enquanto segurava seu pescoço ele se debatia.
Tomei a fina lâmina que estava no chão e cortei fora os seus pés.
- Pronto. Agora vamos conversar. Quem são vocês!?
Ela ficava estupidamente apinhada de coisas sem valor e comida seca. E estupidamente posta numa clareira minúscula no meio da floresta.
Bem, talvez não fosse tão estúpido assim.
Após o primeiro surto e com o tempo, o caçador percebeu que já não era o mesmo. Não sentia a dor do esforço diário ao baixar o machado sobre uma tora de madeira, ao retesar o arco durante as caças. Já não sentia o cançaço do esforço que antes lhe era muito custoso.
A dor lhe visitava apenas à noite durante os primeiros anos. Mas de forma pungente.
Era possível ouvi-la gritar em seus ossos e músculos que pareciam expandir sempre que o sol se punha no horizonte desolado.
Isso durou 2 anos.
Nesse tempo, quase todos os dias após desmaiar devido à dor, costumava acordar de pé, num lugar aleatório qualquer do mundo. Geralmente armado, ensanguentado e com uma multidão daqueles seres malditos ao seu redor. Todos mortos. Nunca vira a aparente luta que precedia o seu acordar. Despertava da dor, para o terror.
Mas de alguma forma retornava sempre para a cabana escondida na clareira. Ao seu lugar no mundo.
Não sabendo ao certo como acontecia. Apenas dormia e acordava. Hora em casa, hora na batalha. Mas uma coisa era sempre certa. Não havia um som sequer.
Até que um dia o som de um galho quebrando o despertou do sono.
Clarão.
Sentia o vento com muita velocidade.
Era como se estivesse voando.
Depois queda, muito rápido.
Impacto.
Sem dor. Apenas uma sensação de toque.
Abri os olhos e vi uma mulher linda. Vestida em uma armadura reluzente, prateada. Mas era noite, a lua encoberta pelas nuvens. Não havia o que reluzir. Era como se ela tivesse luz própria.
Abri a boca para falar e de repente ela já estava ao meu lado. 4 metros em menos de um segundo.
- Morra. - Ordenou-me baixinho Uma voz feminina e doce.
Punhos fechados, senti um leve toque na bochecha esquerda e me vi atravessando a cabana e parando num tronco do outro lado da clareira.
Isso tudo em cerca de dez segundos.
Compreendi que aquilo era uma luta.
Meus sentidos de repente se aguçaram e mesmo com toda a velocidade, pude vê-la a dois metros de mim. Desviei do segundo soco.
Devolvi o terceiro antes que me atingisse.
E o silêncio da clareira retornou mais velozmente do que o soco que o espantara.
Fui até o lugar onde meu punho levou a mulher.
A encontrei desmaiada, o rosto ensanguentado devido ao corte na testa. Ao tentar apanhá-la senti dor. Uma dor que me transpassava o peito.
Literalmente.
Vi um objeto cravado ali. Não era uma espada. Diria que uma lâmina.
- Eu disse, MORRA! - Gritou ela Chutando a lâmina, apinhando-a em meu tórax.
Senti um leve toque no queixo e o vento que o seguiu ao me erguer no ar. A queda indolor empurrou a espada para fora.
A dor já não existia mais.
Decidi que aquilo precisava parar.
Ergui a lâmina, avistei a mulher e tomei a dianteira da luta.
Tentei uma, duas, três vezes e ela se desviou de todos as investidas.
Na quarta, segurou a minha mão que detinha a lâmina. Agarrei seu pescoço com a mão livre e a ergui no ar.
Apertei com mais força.
- Quem é você? - Minha voz saiu esbaforida, cansada e raivosa.
Ela não conseguiu responder. Tentou me esmurrar, chutar, mas não falava.
Cravei ela no chão, empurrei a lâmina em seu braço direito, quebrei o esquerdo pisando com raiva.
Assentei-me sobre ela e repeti.
- QUEM É VOCÊ!? - Esbravejando.
- Deixe-a! - Disse uma voz atrás de mim.
Aquilo me assustou. Haviam outros. Respirei fundo, levantei calmamente, pisei na perna esquerda até ouvir o som de osso se partindo e só então me virei.
Não havia ninguém.
- Sabe...
Atrás de mim. Nada. Apenas a mulher.
- Você até que é rápido...
Muito próximo, à minha esquerda. Nada.
- Pra um grandalhão.
A dor no peito. Outra lâmina. Arranquei-a.
- E resistente também não é?
Outra dor na perna direita. Removi aquela com certo desespero. "Por que não posso ouvi-lo?" Pensei.
Então Decidi parar para ouvir. Não a voz, mas o silêncio. Onde ele não estava?
Acostumado ao momento de batalha intensa, meus ouvidos buscavam o óbvio. Eu precisava dos mínimos barulhos. Então ouvi. Muito rápido.
Encontrei.
- Abra os olhos, grandalhão. Ainda não terminamos! Hahahgh-..
Senti-o em minha mão direita.
- Aqui. Olhos abertos. E agora? - Falei em tom odioso.
Ele era magro, branco, cabelos verdes, rosto fino, esguio.
Enquanto segurava seu pescoço ele se debatia.
Tomei a fina lâmina que estava no chão e cortei fora os seus pés.
- Pronto. Agora vamos conversar. Quem são vocês!?
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