Um homem numa terra desolada. A vegetação destruída por intermináveis cotas de radiação advinda das centenas de bombas atômicas que estouraram por todo o país. Vacas de duas cabeças que dão leite radioativo, Leite que dá queijo com gosto de ferro, ferro que é usado na feitura de armaduras, que por sua vez são usadas por mal feitores, que roubam a terra que ainda nos resta, terra que ainda persiste em nos alimentar, nós, seus mal feitores, com ou sem armaduras tiradas do ferro do leite das vacas radioativas dessa era maldita.
Um homem em um terno preto. A paisagem escura. Prédios, monumentos, verdadeiras obras de arte em concreto. Trilhas de peças de dominó. É tudo mesmo um jogo. Um jogo de aparências nesta época radioativa. Um jogo de palavras malditas, mal ditas. Entretenimento sombrio, que destrói a aparência do bem que já se não cria mais existir. E agora? Quem poderá nos defender? Eu? Você, Chapolim? Uma Armadura, talvez? Pois sim. Mas esta está de volta ao mal feitor, Que destruirá a terra que nos alimenta com essa vaca de duas cabeças de leite radioativo, dum queijo com gosto do ferro de sua armadura.
Porque no fim é tudo mesmo um jogo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário