sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sobre a Páscoa e o Sono

Olá Patrícios e Patrícias desta minha cidadela romana de estórias sem fim!

Sejam muito bem vindos a mais um textola advindo da minha parte.

Hoje é dia de dormir tarde e você já pode se sentir convidadíssimo a participar comigo desta ideia sem futuro.

E vou explicar-lhes o porquê.

Bom, hoje comprei um ovo de páscoa numa loja aqui desta cidade maravilhosa. Pensei "aaah... eu compro, levo, como só um pouquinho e guardo o restante pra comer depois...", excelente ideia. O coelhinho teria se sentido representado. Aí ok, plano posto em prática, cartão passado com êxito (tenso), e eu sigo minha bela vida em direção ao trabalho. Chego no trabalho. Beleza, abro lá minha bolsa pra retirar o meu Laptop, vejo o ovo de páscoa lá, todo sorridente, macio, doce, me observando com um terno olhar, praticamente pedindo carinho. Não resisti, abri-o lentamente, suave de forma a não perturba-lo, retirei a proteção que tenho certeza o incomodava, e observei seu invólucro cromado como aço, um desafio às mais fortes mãos. Mas ele não me conhecia, quão forte sou, arranquei aquele cobertor prateado e me encontrei com aquela peça maravilhosa de chocolate branco, recheado com pequeninas bolinhas de biscoito de chocolate. Solvendo como algodão doce em boca de criança, derreteu-se por completo e de um instante a outro, sumiu. Já não existe mais aquela esfera elíptica de bordas achocolatadas. É o fim.

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