terça-feira, 7 de março de 2017

Um Carta do Fim dos Dias

No mundo inteiro silêncio se fez ouvir.

- Olá! - Eu poderia gritar o mais alto que quisesse e nada aconteceria.

De repente o barulho.

As pessoas em muitas partes do mundo vieram a saber do acontecimento do Milênio em um minuto. Já se ouvia em todos os lugares as palavras "...desaparecidos... Milhões... Suspeita... Ataque Terrorista...", e alguns falavam em extraterrestres. Mas havia uma palavra que surgiu e foi de pronto abafada. "Arrebatamento".

Em termos Céticos, estamos bem. Num estado de eterna e sempiterna negação. Num sono profundo e repleto de pesadelos travestidos de sonhos. Embebidos em verdades recheadas de mentiras. Mas quem sou eu, Senão alguém que ficou para contar essa história?

Rechaçamos o absurdo Cristão. Esta depravação idealista chamada "arrebatamento". "Somos melhores do que isto" dizíamos. "Há uma explicação racional para este 'evento' e em breve a teremos".

Justo quando a Esperança despontou no horizonte, nos veio este caos sem explicação. O homem assentado no topo do mundo pede calma. Ele fala o tempo todo a todos que tenham calma, que teremos paz.

Falsa Paz. - Digo eu.

É vívido no olhar de cada um o pavor. Nada faz sentido e procuram um salvador. Não um pregado na cruz, mas algo como um Super-Herói. E eis aí um "salvador". Um falso profeta. Homens de belas palavras e de mentiras ocultas.

Preciso findar esta carta. Se você tiver a oportunidade lê-la, por favor, considere-a.

E se eu puder deixar um último conselho, digo que estejam preparados. Não para este terrível momento de opressão, mas para desaparecer.

Fim.

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