terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O Labor da Escrita - EG

Laboroso e saboroso é o caminho que toma o escritor. Segue por ele até por ele ser tomado. Angústia, medo, paixão e alegria, são ferramentas conquistadas a custo de muito suor e lágrimas. Não é um trabalho para preguiçosos. Preguiçosos não escrevem livros. Nem sequer os lêem. Sonhadores, pensadores, escrevem boas histórias; escritores escrevem e escrevem até que tudo faça algum sentido e até que nada seja tudo o que ele tem. Secam seus porões de todo vinho, de todo fruto de pensamento, de toda semente de ideias, e dão luz a árvores frondosas de belas folhas e frutos saborosos. Mas não sem antes esvaziarem os seus celeiros, não sem antes ararem toda a terra, fértil ou infértil, lamacenta ou pedregosa. Escrevem e escrevem e semeiam e semeiam. Até que após um interminável lidar, colhem os frutos. Na verdade, alguns serão saborosos, outros, apenas tristes lembranças de terras inférteis. Dessas é preciso abrir mão, e avançar para terreno proveitoso.

Este texto revela pura e simplesmente a opinião do autor, e Seu teor é digno de toda dúvida e questionamentos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O Amor é Impar

O amor é impar, mesmo sendo um par
Pois dois são um, mesmo sendo um par
E um só são dois, mesmo sendo ímpar
Porque o amor é assim
É um, é dois, é par.

Par

O amor é sublime real e voraz.
É paciente, longânimo e veraz. 
E verás quão real é o amor que há, 
Se houver dentro do seu olhar 
Mais que um, haja dois, pois é par.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Íamos a Colômbia


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Enfim, íamos a Colômbia. Todos animadíssimos, malas prontas, felicidade geral da nação no ar. Era Domingo, um Domingo pacato como todos os outros.
Ela estava muito alegre. Mais alegre que os demais, era notável. O pai havia saído para comprar os mantimentos que faltavam, e os demais na sala, incluindo eu mesmo, fazendo planos para as aventuras e os caminhos que tomaríamos no país desconhecido.
Éramos 9, em 2 carros cheios de tralhas e combustível para a viagem.
A menina sorria e sonhava. Não se contendo em si mesma falava aos quatro cantos e discutia com os outros sobre os planos da viagem. Ela, mais do que qualquer um, ansiava por este evento.
O pai retornou com um semblante consternado, triste por assim dizer.
- O que foi? - Todos perguntaram em uníssono.
- Nós não vamos poder viajar para a Colômbia.
- Mas por que? - Já gritava a menina com o peito doído e lágrimas de frustração nos olhos.
- Nós não sabíamos, mas é necessário passaporte para entrar na Colômbia, e nenhum de nós tem um.
- Mas Pai! - Gritava mais alto a garota de cabelos vermelhos e escuros.
- Não tem o que se fazer! Infelizmente nós não vamos poder viajar.
Ela saiu porta afora chorando desesperada.
Todos, exceto o pai, decidiram ir à casa da mãe da garota para comer uma pizza e tentar esquecer a frustração da quase viagem tão aguardada.
Pediram pizza de calabresa.
Uma hora depois, após muitas lamentações, conversas e risadas, a pizza chegou. Calabresa; disso você já sabe. E assim como nós, esperou. Mas o que nós vimos após abrir aquela caixa que deveria conter consolo e certa alegria, nos trouxe pavor de nojo. Mas como assim? Você pode estar se perguntando. Se estiver, parabéns, tamo junto.
Abrimos a caixa, e o conteúdo fez alguns irem direto ao banheiro. Calma, não se apavore. Era só pizza de açúcar derretido com recheio de Bacon. Sim. E se você pensa que gosta e que tudo bem, então você, meu querido leitor, é um animal.
Aquilo não era pizza, ao menos não a que eu pedi.
Mas todo esse pensamento, junto com todo esse dia terrível, sublimou-se ante outra expectativa. Havia um rumor crescente que nos tomou de assalto e cresceu em nossos corações. O de que havia um homem que buscava a casa da mãe da menina para assalta-la naquela fatídica noite. Soubemos isso pelo vizinho do lado.
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Todos correram para suas casas com medo de algo ruim acontecer.
A menina pediu um táxi e desceu as escadas para aguarda-lo. No momento que o táxi estava chegando, passou um homem vendendo relógios de pulseia fina, os preferidos da garota. Ela o parou e escolheu um muito bonito. Eu a acompanhava e aguardava. O táxi então chegou e nos aguardou por um minuto. Foi quando aconteceu.
Ouviu-se um barulho de correria, e quando fui olhar na rua ao lado, vi um homem vindo das sombras da noite, estava no escuro para que não vissem o seu rosto. Sua presença assustou a todos ali presentes. Avisei a ela, que assustada e horrorizada correu para o táxi e ordenou que o taxista corresse dali.
O homem assustado, não ciente da ameaça, fugiu em direção à rua onde estava o criminoso, passando por ele e se assustando ainda mais. O problema era que essa rua estava interditada no seu fim. Estávamos sem saída. O homem mal então virou-se para nós vindo em nossa direção.
O taxista não teve outra opção, senão atropelar aquele mal desconhecido e fugir sem direção para longe daquele lugar. E nós, fugíamos para longe de tudo e daquele dia, que sem fim, ficará sempre em nossas memórias.

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Uma breve Biografia infantil de mim mesmo,

Começando do começo. Mas como prefiro que não haja um, então farei o meu próprio. E ele começa aqui, agora.

Aos meus 23 anos quase completos eu precisei parar hoje aqui, sentado nessa cadeira dura, de madeira amarela, na biblioteca desta Universidade, pra falar com vocês sobre mim.

Eu nasci provavelmente aos 9 meses completos. Branco, cabelinhos amarelos, olhos castanhos, já um pouco gordinho, característica que decidiu se propagar pela minha vida até agora, diferente dos cabelos loiros. Nasci também com uma espécie de Anemia desconhecida pelos médicos e com o pé esquerdo em forma de moqueca. Enrolado para trás. Mas Deus prometeu que cuidaria de mim. E cuidou.

Um médico avisou a minha mãe que por conta daquela "anemia" eu não viveria muito. - Até os dezesseis - disse ele. Além disso teria minhas capacidades cognitivas e motoras drasticamente reduzidas, ou "retardado", como ele disse. Além disso havia o meu pé. 
Mas ainda sobre esse problema do sangue, sério, meus pais batalharam muito comigo. Íamos ao hospital semanalmente para colher sangue, o que me deu certa fobia de pessoas vestidas de branco. 

Então, aos meus 3 meses, cai a terceira bomba. O médico responsável por cuidar da situação do meu pé esquerdo informa aos meus pais que se eles quisessem que eu recuperasse pelo menos 70% das funcionalidades do meu pé, a cirurgia precisava ser feita naquele momento da minha vida. Mas a outra médica, a do sangue, avisou que não era possível, dada a fraqueza de meu sangue e a remota possibilidade de recuperação naquela situação.

Conversaram e concluíram que uma transfusão de sangue era a resposta. Mas sangue de quem?

Meu pai.

Oraram por mim e a cirurgia foi realizada com sucesso.

Voltei pra casa e tudo estava bem. Meu pé se recuperando, nem sinal da anemia, até que um dia...

Minha mãe me leva ao hospital e lá está ela de novo. Anemia sempre lá,como sempre esteve.

Mainha orou por mim e num momento de Prova com Deus, Pediu que Ele me curasse, mas que se não o quisesse, então que poderia me levar, porque não suportava mais me ver sofrer, e sabia que aquilo se propagaria por toda a minha curtíssima vida.

Naquele momento Deus me curou.

Voltei ao médico para outra análise do sangue. Com espanto a médica mandou refazerem o exame, porque, segundo ela, eu estava fora do normal, estava normal. O sangue estava perfeito! Sem sinais de qualquer tipo de problema ou anomalia. Eu estava curado. E estou. Dou graças a Deus pela Misericórdia Dele.

E meu pé se recuperou, como Deus prometeu. Foi além dos 70% e hoje faço com ele tudo o que você também pode fazer. As marcas estão comigo até hoje. De maneira que não me esqueço. Glórias a Deus.

Amém.

terça-feira, 10 de maio de 2016

O amor assim de novo sabe...

O amor
Tem sabor
Ardor
Calor
O amor
Sublime
Suprime
A dor
O amor
Não enche
Preenche
A vida
Do amor
Da gente
Pra sempre
O amor
É simples
Latente
Crescente
Fervente
Contente
E de novo
Pra sempre.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A Vida é Bela

A vida é bela. Não o filme, que por sinal é belíssimo, mas não. A vida é realmente bela. Nos mínimos detalhes, sabe? Nos seus silêncios, suas astúcias, aventuras, desventuras, romances, desencontros, encontros maravilhosos e outros não tão bons assim, suas músicas, seus sons, suas cores, nas pessoas, nos sabores, enfim, em tudo ela é bela. Em seu melhor e em seu pior.


Talvez você esteja passando por um momento difícil, talvez você precise saber disso. A vida é bela. Não importa esse fora, essa desilusão, é a vida, aprenda e viva. Ame quem está por perto, pois se você não amá-los, eles irão embora, não duvide disso. Por isso ame, a todos. E à vida. Vale a pena, mais à frente você verá. Então ame.

Se você considera isso auto-ajuda e por isso despreza cada palavra aqui escrita, saiba que a vida é a mesma para nós dois. Sempre tão difícil, sempre tão simples, afinal de contas é da Vida que estamos falando. Ame-a, Viva-a e as dificuldades virão e você passará, porque se tem uma coisa que a vida sabe fazer, é retribuir o amor que recebe. Ela é linda. Igual ao amor da sua vida, simplesmente linda.

Não a ame, não viva, e ainda assim as dificuldades virão. Mas há sempre tempo para amar. Enquanto bater o coração e você respirar, Há tempo para amar.

Carta do Maníaco: Confusão do fim dos tempos

O dia de hoje é em si mesmo uma verdade absoluta que luta contra dois inimigos com unhas e dentes  Passado e Futuro em uma só mente Presen...