Jeniffer chegou em casa e estranhou a escuridão. O cachecol enrolado em volta do pescoço, um calafrio lhe subiu pela espinha. Fazia frio. Adentrou com cautela, Jonas deveria estar dormindo. Acionou o interruptor que ficava na entrada da casa e caminhou lenta e despreocupadamente até o quarto para vê-lo deitado, descansando. Encontrou a cama desarrumada, os lençóis ainda entronchados, como se alguém tivesse acabado de acordar. Algumas roupas íntimas dele, que não estavam ali pela manhã, atiradas ao chão. O Closet aberto e vazio, não por faltarem roupas, mas por faltar uma peça principal, a farda do Sr. Park.
Olhos abertos, pupilas dilatadas, temendo pelo pior ela caminhou até a cozinha. O café da manhã intocado. O bilhete atirado em cima da mesa estava úmido. Ao virá-lo encontrou o seguinte: "Parto amanhã às 07:00. Se ainda se importa conosco venha e traga-me uma prova de que realmente me ama. Desista dessa loucura e te perdoo." Ass.: Jonas Park.
Com os braços caídos amaçou o bilhete com força. Sabia do que se tratava. As lágrimas brotavam em seus olhos como orvalho e caiam ao chão sem amparo. Sem um ombro que as retivesse. Chorou por longas horas aquela noite. O bilhete não largava de suas mãos já machucadas pela força das unhas contra a pele. Se agarrava àquilo como uma mãe que não quer largar o corpo de um filho que se foi. Ela sabia que não o veria mais. Deitada em sua cama, Jeniffer começou a balbuciar, como nas Escrituras havia feito "Ana", rogando a Deus pelo impossível. E ali adormeceu. Sem um Sacerdote para lhe recriminar, ouvir ou abençoar. Ela e Deus. Deus e ela.
Ao amanhecer, acordou-se como de um susto. Uma ideia havia iluminado sua mente. Ela daria a ele uma prova de seu amor. Uma prova irrefutável de seu amor.
Eram 04:27 da manhã, ainda estava escuro. E ela começou a escrever.
Olhos abertos, pupilas dilatadas, temendo pelo pior ela caminhou até a cozinha. O café da manhã intocado. O bilhete atirado em cima da mesa estava úmido. Ao virá-lo encontrou o seguinte: "Parto amanhã às 07:00. Se ainda se importa conosco venha e traga-me uma prova de que realmente me ama. Desista dessa loucura e te perdoo." Ass.: Jonas Park.
Com os braços caídos amaçou o bilhete com força. Sabia do que se tratava. As lágrimas brotavam em seus olhos como orvalho e caiam ao chão sem amparo. Sem um ombro que as retivesse. Chorou por longas horas aquela noite. O bilhete não largava de suas mãos já machucadas pela força das unhas contra a pele. Se agarrava àquilo como uma mãe que não quer largar o corpo de um filho que se foi. Ela sabia que não o veria mais. Deitada em sua cama, Jeniffer começou a balbuciar, como nas Escrituras havia feito "Ana", rogando a Deus pelo impossível. E ali adormeceu. Sem um Sacerdote para lhe recriminar, ouvir ou abençoar. Ela e Deus. Deus e ela.
Ao amanhecer, acordou-se como de um susto. Uma ideia havia iluminado sua mente. Ela daria a ele uma prova de seu amor. Uma prova irrefutável de seu amor.
Eram 04:27 da manhã, ainda estava escuro. E ela começou a escrever.
Posta logo o completo... kkk Orr
ResponderExcluirPalma palma palma! Não Priemos Cânico! :P
ExcluirBy: Chapolin
Não sabia que você escrevia. kkk Mas tem um talento nato! Sim senhor!
ResponderExcluirEm questão de textos, ainda mais quando se trata de romance, é horrivelmente complicado encontrar algum menino que escreva sobre o tema, ainda mais raro que escreva bem. kkkkk
Meus parabéns!
É pena que não tenha nenhum botão aqui para seguir o blog. :(
> Sentido Literário <
Obrigado por visitar essa região árida que chamo de meu Blog.. kkkk :P
ExcluirE pra falar a verdade, nem eu sabia que escrevia kkk Acho que vem a vontade e a coisa vai acontecendo.. kkk
E quanto ao botão pra seguir.. Eu ainda tô aprendendo a usar tudo por aqui :/
Mas juro que arranjo um bom lugar pra ele...
Assim que eu descobrir como coloca-lo.. kkk ;P
Siim.. E não posso esquecer de dizer que gostei muito de teu Blog. :))