O C-130 Hércules que transportava o Sargento pousou.
A armadura de aço abriu sua comporta e logo todos estavam de pé observando a rampa de descida que os levava para fora.
O Sargento se posicionou à frente e foi o primeiro a pisar em solo Amazonense.
O ar que muitos desconhecidos respiraram estava abafado e o calor era latente debaixo de toda aquela indumentária que utilizavam. Algo mais que era notável, o cheiro. O cheiro das árvores e da grama.
Todos saíram do Avião como num coro, sempre erguendo uma das mãos sobre o rosto para aplacar a luz do sol que lhes ofuscava; e logo que punham seus pés em solo firme respiravam fundo a fragrância da natureza.
Tudo estava bem. Não se diria que era uma guerra não fosse pelo movimento irrequieto e contínuo dos Regimentos que passavam continuamente em direção a helicópteros e caminhões que os levaria ao Campo de Batalha. Blindados com suas Lagartas no lugar dos pneus e hélices no lugar do para-choque abriam caminho pela mata densa. Caças abriam caminho pelos ares para os helicópteros que vinham rasgando o silêncio. Ao longe o som de disparos sem fim.
Jonas continuou andando, acompanhando seu Regimento até a ala de dormitórios recém desocupada pelos soldados que já não vivem mais. O lugar já estava sujo e um odor azedo fazia questão de ocupar cada centímetro cúbico de ar. Ventiladores de teto espalhavam o calor e o mal cheiro pelo ambiente. Beliche número 72. Cama de baixo.
Jon deitou-se, passou um tempo olhando pra cima, e dormiu.
Um sono sem sonhos.
21:30.
Acordou-se de supetão quando um jovem Cabo entrou no dormitório e gritou seu nome.
- Não sabe perguntar moleque? - Disse Jon enquanto erguia seu tronco da cama para logo depois se abaixar e pôr o coturno. - Sabe que poderia perguntar a um dos recrutas que vieram comigo, não sabe? - Falou com certo resquício de raiva no tom grave de sua voz.
- Desculpe Senhor - Disse o moço com receio - Mas o Coronel mandou chamá-lo com extrema urgência.
- O que foi agora?
- Não me disse Senhor. Apenas disse que viesse buscá-lo e não retornasse sem o Senhor. - Expressou-se o Cabo, agora em postura ereta, com a cabeça erguida e em posição de sentido.
- Descansar Cabo. Descansar... - Falou Jon com ar soturno enquanto punha seu Quepe e deixava o local.
- Sargento Jonas Park, Senhor. - Uma voz informou.
Jonas entrou na sala de comando.
- Sargento. Não tenho tempo para apresentações. Nossos radares identificaram um grupo, que pensamos ser de aeronaves inimigas, se deslocando nesta direção. Sua missão é simples. Interceptar a frota inteira. Estou mandando dois dos meus melhores pilotos com você. Não nos decepcione rapaz.
- Sim Senhor, Coronel.
- Mais uma coisa. Já entrei em contato com a torre de Porto Alegre. - O Coronel acionou um botão que instantaneamente criou um zumbido estranho até que surgisse uma voz.
- Aos ares rapazes. Tenho vocês comigo. Não se preocupem. E lembrem-se, Pés no chão, olhos nos Ares. - Era a voz de Eliel Sold.
Os três fizeram um murmúrio de concordância e seguiram para as aeronaves.
21:50.
Três homens alçaram voo. Rumo ao destino incerto.
Jon deitou-se, passou um tempo olhando pra cima, e dormiu.
Um sono sem sonhos.
21:30.
Acordou-se de supetão quando um jovem Cabo entrou no dormitório e gritou seu nome.
- Não sabe perguntar moleque? - Disse Jon enquanto erguia seu tronco da cama para logo depois se abaixar e pôr o coturno. - Sabe que poderia perguntar a um dos recrutas que vieram comigo, não sabe? - Falou com certo resquício de raiva no tom grave de sua voz.
- Desculpe Senhor - Disse o moço com receio - Mas o Coronel mandou chamá-lo com extrema urgência.
- O que foi agora?
- Não me disse Senhor. Apenas disse que viesse buscá-lo e não retornasse sem o Senhor. - Expressou-se o Cabo, agora em postura ereta, com a cabeça erguida e em posição de sentido.
- Descansar Cabo. Descansar... - Falou Jon com ar soturno enquanto punha seu Quepe e deixava o local.
- Sargento Jonas Park, Senhor. - Uma voz informou.
Jonas entrou na sala de comando.
- Sargento. Não tenho tempo para apresentações. Nossos radares identificaram um grupo, que pensamos ser de aeronaves inimigas, se deslocando nesta direção. Sua missão é simples. Interceptar a frota inteira. Estou mandando dois dos meus melhores pilotos com você. Não nos decepcione rapaz.
- Sim Senhor, Coronel.
- Mais uma coisa. Já entrei em contato com a torre de Porto Alegre. - O Coronel acionou um botão que instantaneamente criou um zumbido estranho até que surgisse uma voz.
- Aos ares rapazes. Tenho vocês comigo. Não se preocupem. E lembrem-se, Pés no chão, olhos nos Ares. - Era a voz de Eliel Sold.
Os três fizeram um murmúrio de concordância e seguiram para as aeronaves.
21:50.
Três homens alçaram voo. Rumo ao destino incerto.
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