domingo, 21 de setembro de 2014

Viagem ao Centro da Terra - Júlio Verne é uma (Resenha)

Sejam bem-vindos fãs de Chuck Norris! Esse livro foi feito pra vocês.
Júlio Verne, em sua estrogonófica sabedoria, foi o idealizador deste ser indestrutível.
Deste humanóide incapaz de ser abalado. Capaz de passar uma semana sem uma gota d'água, capaz de resistir a um furacão e a forças desconhecidas de nossa natureza interior. Capaz de ver o impossível e manter-se imutável.
Meus parabéns Verne. Você conseguiu! Você Criou as bases da América!



Esta obra, senhoras e senhores é fruto de uma mente brilhante, de uma Sagacidade gigantesca e de uma imaginação pitoresca. Obra de  um completo e perfeito ilusionista. Que mostra sem mostrar, que mente falando a verdade, que chega sem nunca ter ido. Exatamente como o que vos escrevo. Hehehe.

Este livro do nosso querido Júlio, pai da ficção científica, pode ser chamado de simplista (fantasiosamente falando) por qualquer um corajoso o suficiente, já que há economia na fantasia e demasiado emprego (constante e até causticante) de dados científicos. Mas isso é ruim? Não vejo assim. Sabendo quem é o autor e compreendendo o contexto social em que vivia, isso não é de se espantar.
No ano de 1864 ocorreu a publicação desta obra. Época em que os livros serviam a apenas um propósito: à verdade e nada além da verdade. Era inconcebível a criação de uma obra que fugisse a essa crivo. Mas Verne rompeu essa barreira e consolidou-se como escritor de ficção. No entanto, como homem de seu tempo, ainda tinha seus "carrapichos", se é que podemos chamar assim a presença dos demasiados dados científicos presentes no livro, que às vezes dão a impressão de que o autor tenta, através deles, atestar certa "veracidade" a sua obra. Isto também nos dá certa sensação de que aquilo, de alguma forma, aconteceu. Por isso o chamo de ilusionista.
Mas é quando eles de fato adentram na Jornada ao Centro da Terra, que a  presença dos dados começam a se justificar a nós que hoje lemos. Cada possibilidade e impossibilidade é explorada "ao seu extremo", na medida do possível e do acessível, é claro. Pois os dados acompanham cada passo, cada respiração, cada fato descrito. Sem eles, essa obra seria vazia, sem vida. Eles justificam a obra e a ficção contida nela.

Agora... Chuck Norris:
Quando a Jornada verdadeiramente começa, conhecemos dois Chuck Norris e um aprendiz. Esses seres humanos extraordinários me lembraram de minha infância, quando já no fim do jogo, pra zerar Sonic, tinha cerca de 47 vidas. Nesse ponto, nada poderia me deter. Eu era praticamente imortal, imbatível. E é assim que acontece nessa Hiestória. Nada, mas NADA MESMO, pode parar esses caras. Não considero isso uma falha, (até porque, quem sou eu pra apontar falhas no grande Júlio?) mas uma forsaçãozinha de barra pra a Hiestória funcionar direito.
Bem...
No fim, tudo...
Bom... Sintam-se a vontade pra descobrir.
Muito obrigado a todos que chegaram até aqui. Um grande abraço pra vocês.
Espero ter despertado o espírito de explorador dentro de vocês. Vamos ao Centro da Terra!?

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