quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Um Homem de Sorte

Pois bem meus queridos e queridas, acabei por findar mais um livro. E sempre que termino uma boa leitura fico com os dedos coçando para escrever sobre ela. Então, sem mais delongas, vamos roubar algumas palavras e colocá-las logo abaixo. Que me diz, leitor?

A vez agora é do nosso querido amigo e fabricante de lágrimas, Nicholas Sparks. Ou Nicholas Eletrizante para os mais íntimos (entendedores entenderão).

O livro se passa num passado recente, inserido em nossa mísera realidade floreada por momentos de dor e conflito. E bem no meio desse turbilhão conhecemos nosso protagonista, Thibault. Ele é, sem dúvida, um sujeito intrigante. Com a simples aparição no início da trama não se consegue ter uma dimensão de seu papel na estória, mas é surpreendente como um fato isolado pode tomar as dimensões que tomou.

O livro, apesar de muito belo, é previsível em muitos pontos cruciais, o que por incrível que pareça não atrapalhou em nada minha leitura. Diverti-me bastante e aproveitei cada letra, cada palavra, cada "arrepio" causado pela leitura intensa.

Consegui me envolver com a estória como dificilmente me envolvo. Na verdade me deixei levar pela correnteza sem pedir socorro. Afundei, ergui-me, respirei e no final tudo deu certo.

Apaixonei-me por cada detalhe, cada personagem, cada personalidade. Tudo no livro me pareceu bom e agradável. 

Recomendo a leitura e releitura desse que considero um clássico para mim e espero voltar a lê-lo em breve.

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Aquele par de olhos

Quase toda grande história de amor tem o seu começo fadado ao cruzamento de olhares, espontâneo ou não, é ele o responsável por desencadear uma verdadeira sinestesia em nós! Pois bem, pego-me pensando no mistério de um certo par de olhos, que, outrora, me tiraram o sono. Eram firmes, frágeis, eram doces. Indago-me se seriam belos e sou forçado a reconhecer que a beleza se curvaria diante daqueles olhos. Shakespeare parecia os conhecer, não, parecia imagina-los, ao afirmar 'ser comandado à força de um olhar'. Quando Vinicius de Moraes decidiu deixar que nele morresse o desejo de amar certos olhos doces, não contemplara, decerto, ternura igual a tua, pois em ti é que a virtude e a doçura tiveram origem. Que me perdoe Gonçalves Dias, mas os teus olhos são os mais puros, mais belos e de um intenso fulgor, que põe em xeque toda a sua poesia. Sábio fora Machado,quando escolheu os olhos para serem a marca de sua Capitu, já soubera a força que emana de um olhar.
Mas duvido que conhecesse olhos como os teus, que duram mais que a ressaca, que sinceros, implicam em mim o desejo de ser feito teu refém. Larguei meus livros de poesia, seria inútil acreditar que quaisquer deles ousassem descrever olhos tão perfeitos, mudos diante da superação do belo, jungidos à contemplação do inimaginável e subjugados pelo teu esplendor, abandonaram a pena, pois quem seria capaz de registrar o irreal, de capturar em palavras a personificação da beleza? Conformo-me em admirar esses olhos, que nunca serão meus, que cruéis, recusam a devolver-me a paz, que ainda teria, se um dia não os houvesse fitado.

Por: Lara B.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Um Lugar Eterno

Além do rio eterno está o que desconheço
O rio que atravessa a Cidade de Deus
O rio que trás vida a tudo que está ao seu redor
O rio da Vida

Que rega a Árvore mais frondosa, cujos frutos trazem vida eterna.
A Árvore da Vida
A Árvore de Deus

E é nessa Paisagem que o Altíssimo quer que moremos.
Alimentados pela árvore da vida
Saciados pelo Rio da Vida
Pra estarmos para sempre 
Com Aquele que é a Vida em si mesmo.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Desconhecidos

Ando e me deparo sempre com Esses Desconhecidos. Que vão e vêm pra lá e pra cá. Não param de passar Desconhecidos. Os conheço por esse nome, Desconhecidos.
Desconheço sua fonte e seu paradeiro, sei que os conheço pelo fato simples de não conhecê-los.
E é isso que eles são pra mim. Agradeço pela sua existência, Desconhecidos.

Eu estou de Volta

Não que alguém se importe! kkkkkk Mas mesmo que esteja e que ninguém se importe, eu sinto uma multidão de olhos atentos a cada letra que esc...