terça-feira, 25 de outubro de 2016

Uma breve Biografia infantil de mim mesmo,

Começando do começo. Mas como prefiro que não haja um, então farei o meu próprio. E ele começa aqui, agora.

Aos meus 23 anos quase completos eu precisei parar hoje aqui, sentado nessa cadeira dura, de madeira amarela, na biblioteca desta Universidade, pra falar com vocês sobre mim.

Eu nasci provavelmente aos 9 meses completos. Branco, cabelinhos amarelos, olhos castanhos, já um pouco gordinho, característica que decidiu se propagar pela minha vida até agora, diferente dos cabelos loiros. Nasci também com uma espécie de Anemia desconhecida pelos médicos e com o pé esquerdo em forma de moqueca. Enrolado para trás. Mas Deus prometeu que cuidaria de mim. E cuidou.

Um médico avisou a minha mãe que por conta daquela "anemia" eu não viveria muito. - Até os dezesseis - disse ele. Além disso teria minhas capacidades cognitivas e motoras drasticamente reduzidas, ou "retardado", como ele disse. Além disso havia o meu pé. 
Mas ainda sobre esse problema do sangue, sério, meus pais batalharam muito comigo. Íamos ao hospital semanalmente para colher sangue, o que me deu certa fobia de pessoas vestidas de branco. 

Então, aos meus 3 meses, cai a terceira bomba. O médico responsável por cuidar da situação do meu pé esquerdo informa aos meus pais que se eles quisessem que eu recuperasse pelo menos 70% das funcionalidades do meu pé, a cirurgia precisava ser feita naquele momento da minha vida. Mas a outra médica, a do sangue, avisou que não era possível, dada a fraqueza de meu sangue e a remota possibilidade de recuperação naquela situação.

Conversaram e concluíram que uma transfusão de sangue era a resposta. Mas sangue de quem?

Meu pai.

Oraram por mim e a cirurgia foi realizada com sucesso.

Voltei pra casa e tudo estava bem. Meu pé se recuperando, nem sinal da anemia, até que um dia...

Minha mãe me leva ao hospital e lá está ela de novo. Anemia sempre lá,como sempre esteve.

Mainha orou por mim e num momento de Prova com Deus, Pediu que Ele me curasse, mas que se não o quisesse, então que poderia me levar, porque não suportava mais me ver sofrer, e sabia que aquilo se propagaria por toda a minha curtíssima vida.

Naquele momento Deus me curou.

Voltei ao médico para outra análise do sangue. Com espanto a médica mandou refazerem o exame, porque, segundo ela, eu estava fora do normal, estava normal. O sangue estava perfeito! Sem sinais de qualquer tipo de problema ou anomalia. Eu estava curado. E estou. Dou graças a Deus pela Misericórdia Dele.

E meu pé se recuperou, como Deus prometeu. Foi além dos 70% e hoje faço com ele tudo o que você também pode fazer. As marcas estão comigo até hoje. De maneira que não me esqueço. Glórias a Deus.

Amém.

terça-feira, 10 de maio de 2016

O amor assim de novo sabe...

O amor
Tem sabor
Ardor
Calor
O amor
Sublime
Suprime
A dor
O amor
Não enche
Preenche
A vida
Do amor
Da gente
Pra sempre
O amor
É simples
Latente
Crescente
Fervente
Contente
E de novo
Pra sempre.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A Vida é Bela

A vida é bela. Não o filme, que por sinal é belíssimo, mas não. A vida é realmente bela. Nos mínimos detalhes, sabe? Nos seus silêncios, suas astúcias, aventuras, desventuras, romances, desencontros, encontros maravilhosos e outros não tão bons assim, suas músicas, seus sons, suas cores, nas pessoas, nos sabores, enfim, em tudo ela é bela. Em seu melhor e em seu pior.


Talvez você esteja passando por um momento difícil, talvez você precise saber disso. A vida é bela. Não importa esse fora, essa desilusão, é a vida, aprenda e viva. Ame quem está por perto, pois se você não amá-los, eles irão embora, não duvide disso. Por isso ame, a todos. E à vida. Vale a pena, mais à frente você verá. Então ame.

Se você considera isso auto-ajuda e por isso despreza cada palavra aqui escrita, saiba que a vida é a mesma para nós dois. Sempre tão difícil, sempre tão simples, afinal de contas é da Vida que estamos falando. Ame-a, Viva-a e as dificuldades virão e você passará, porque se tem uma coisa que a vida sabe fazer, é retribuir o amor que recebe. Ela é linda. Igual ao amor da sua vida, simplesmente linda.

Não a ame, não viva, e ainda assim as dificuldades virão. Mas há sempre tempo para amar. Enquanto bater o coração e você respirar, Há tempo para amar.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Pra falar do Amor

Pra falar do amor que eu sinto aqui
Preciso ver o que perdi
O que eu sempre vi em ti
Vou sempre te pedir

Que você
Venha a me amar

Por falar no coiso que  há em mim
Que coisa as coisas de um jeito
Todo estranho de coisar
Vou sempre repetir

Pra amar
Não repelir

Repelir o que eu sinto aqui
Por ti as coisas que eu vivi
Contigo sempre a andar
Comigo sempre bipolar

Sempre a te amar
E te pedir

Te pedir um amor que já senti
Um amor que sempre bate aqui
No peito do meu tronco branco
Dentro do meu coração

Vou sempre amar
Amar a ti.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sobre a Páscoa e o Sono

Olá Patrícios e Patrícias desta minha cidadela romana de estórias sem fim!

Sejam muito bem vindos a mais um textola advindo da minha parte.

Hoje é dia de dormir tarde e você já pode se sentir convidadíssimo a participar comigo desta ideia sem futuro.

E vou explicar-lhes o porquê.

Bom, hoje comprei um ovo de páscoa numa loja aqui desta cidade maravilhosa. Pensei "aaah... eu compro, levo, como só um pouquinho e guardo o restante pra comer depois...", excelente ideia. O coelhinho teria se sentido representado. Aí ok, plano posto em prática, cartão passado com êxito (tenso), e eu sigo minha bela vida em direção ao trabalho. Chego no trabalho. Beleza, abro lá minha bolsa pra retirar o meu Laptop, vejo o ovo de páscoa lá, todo sorridente, macio, doce, me observando com um terno olhar, praticamente pedindo carinho. Não resisti, abri-o lentamente, suave de forma a não perturba-lo, retirei a proteção que tenho certeza o incomodava, e observei seu invólucro cromado como aço, um desafio às mais fortes mãos. Mas ele não me conhecia, quão forte sou, arranquei aquele cobertor prateado e me encontrei com aquela peça maravilhosa de chocolate branco, recheado com pequeninas bolinhas de biscoito de chocolate. Solvendo como algodão doce em boca de criança, derreteu-se por completo e de um instante a outro, sumiu. Já não existe mais aquela esfera elíptica de bordas achocolatadas. É o fim.

Romandigando (Música)

Flor
Ô flor, cor de jasmim
Amor
Amor sem Fim
Ô flor do meu Jardim

Cor
Num céu Azul sem fim
Seu céu, todo pra mim
Meu céu, meu amorzim

Calor
Calor, Calor assim
Não faz no meu jardim
Desde quando eu te vi

Mas eu
Todo, doido por ti
Penso em pedir assim
Ô flor, sorri pra mim

E aquele Joguinho? #00




E aí galerinha do meu coração! Como vão vocês?

Bom, eu tô bem, não tô como Mario né, minha princesa tá bem guardada e tal (:p)

Mas piadinhas à parte, hoje falaremos um pouco sobre esse bendito desse encanador Italiano baixinho bigodudo!

Pois bem meus amados! Estive estes dias, muitos deles, vivenciando esta experiência maravilhosa que é revisitar aqueles mundos cheios de cogumelos, canos, flores, monstrinhos, tartarugas verdes, vermelhas, amarelas, roxas (é, tem roxa), e alguns dos chefões mais fofos e odiáveis da história.

Eu recebi uma injeção de nostalgia que já fazia um tempo não sentia...

Ô joguinho bom!

Pisar em Goombas,                                                             Tacar fogo em geral
   






"Voar voar, Subir subir..."                                                E o querido e amado Yoshi






Mas principalmente, aquele mundinho perfeito pra se divertir e gastar horas morrendo e voltando até passar.














Aos que nunca ouviram falar, aos que nunca tentaram brincar, larga de lado esse candy crush e esse angry birds só um instantinho, baixa aquele emulador honesto e dá uma olhada em tudo que cê ta perdendo.

Porque Vale a Pena
Vale a Tinta
Vale até fazer a caneta.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

E as Molheres?




Pois é queridos e queridíssimas deste meu Brog, eu andei aqui pensando sabe...

Sobre as Mulheres.

Mas não você... Não não.

Antes de tudo, quero deixar aqui o meu adeus à Mulher Maravilha, que apesar da excelente participação no filme, e de provavelmente nunca ter existido :/, não é metade da Heroina que essas mulheres aí de cima são.

Mas como tudo na vida, comecemos do começo. Curdistão.

Ezra uma vez Os Curdos. Um Povo que basicamente é o que nossos queridos e amados Israelenses eram até certo tempo atrás. Ambos, apesar de espalhados por diversos países, tinham e têm em si uma ideia de unidade, de identidade como Um só. Mas diferentemente do Israelenses, os Curdos são muito variados dentro de sua "identidade nacional".

E o que é que os Curdos têm a ver? Sua sagaz mente de ledor principiante deve estar se perguntando, a mim, Pôncio Escritor.

Prossigamos.

Advindos de diversos outros povos, têm em sua base Étnica ao menos 6 diferentes grupos de diferentes tempos e diferentes línguas, costumes, aparências, crenças, hábitos, cabelos, cores, odores, os quais permitiram a essa gente uma diversificação incomum e maravilhosa, impossível de se copiar.

Dentre estes, na Síria, provavelmente advindas de algum cruzamento desconhecido com a linhagem Amazona :P, surgiram mulheres destemidas. Que "Andam na Selva Braba! Que Riem na cara do Perigo! HAHAHAHA!", pegaram?

Resumindo;

Elas combatem dia e noite aqueles que o mundo moderno mais teme, e têm em mãos a arma mais letal.

Um perfume da Carolina Herrera?

Talvez.
Mas não meninas!

Nem isso, nem um cabelo bem Hidratado, Escovado, Chapinhado, Bem Passado ou Mal Passado, não! Nem uma Maquiagem da MAC, Maybelline ou Mary Kay.

Elas já têm tudo que precisam para combater aqueles homens do terror. São mulheres. Não fortes, porque seria redundante, mas mulheres, e isso lhes basta.

quinta-feira, 31 de março de 2016

Calor

Num certo dia de sol, lá com seus 37° Celsius, Pompeu conheceu Filomena.
Moça requintada, de belo porte e belas palavras.
Pompeu, aos seus 36º, fora casado com uma dama, que aos 40º veio a falecer. De Febre.
Filomena, sempre aos 34º, perdeu seu amado amando-o, numa bela tarde de sol, na beira da piscina. Afogado.
À Temperatura da Pele, Amena - a menos que você esteja acostumado com climas frios - se conheceram. E ainda assim, eu, querido ledor, não saberia dizer qual a temperatura ideal para seus momentos.
Mas aqueles dois, aquele Pompeu e aquela Filomena, eram de um tempo calorento, preferiam assim, aos seus 36, calorentos, acalorados.
Se amaram desde o primeiro encontro de olhares abafados, numa bela tarde de Sol, naquele velho parque.


Aos 37.

sexta-feira, 25 de março de 2016

"War, War Never Changes"



Um homem numa terra desolada. A vegetação destruída por intermináveis cotas de radiação advinda das centenas de bombas atômicas que estouraram por todo o país. Vacas de duas cabeças que dão leite radioativo, Leite que dá queijo com gosto de ferro, ferro que é usado na feitura de armaduras, que por sua vez são usadas por mal feitores, que roubam a terra que ainda nos resta, terra que ainda persiste em nos alimentar, nós, seus mal feitores, com ou sem armaduras tiradas do ferro do leite das vacas radioativas dessa era maldita.




Um homem em um terno preto. A paisagem escura. Prédios, monumentos, verdadeiras obras de arte em concreto. Trilhas de peças de dominó. É tudo mesmo um jogo. Um jogo de aparências nesta época radioativa. Um jogo de palavras malditas, mal ditas. Entretenimento sombrio, que destrói a aparência do bem que já se não cria mais existir. E agora? Quem poderá nos defender? Eu? Você, Chapolim? Uma Armadura, talvez? Pois sim. Mas esta está de volta ao mal feitor, Que destruirá a terra que nos alimenta com essa vaca de duas cabeças de leite radioativo, dum queijo com gosto do ferro de sua armadura.




Porque no fim é tudo mesmo um jogo.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Um Ponto na Ponte dos Pontos

Um Ponto de cima da Ponte
É um Ponto Possante
Acima e Distante
Que nos faz pensar

Num Ponto Distante da Ponte
Vivendo errante
Com a Ponte a sonhar

No dia que subir na Ponte
E ver lá de cima
Outro Ponto avançar

E assim segue a vida Errante
De um ponto Distante
Que nem vai Pensar

Que o Ponto e a Ponte Adiante
São sempre os mesmos
Que irá imitar.

Eu estou de Volta

Não que alguém se importe! kkkkkk Mas mesmo que esteja e que ninguém se importe, eu sinto uma multidão de olhos atentos a cada letra que esc...