sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Os Desletrados

As Vogais são, A-E-I-O-U-ÃO!
Não! Não tem ss tud.
Tem sim!
Não! Cert É, A-E-U-ÃO.
Oi!?
Silêncio.
Olá!
Lá nde?


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Um Tanto de Tudo e um Pouco

Hoje, dia 6 de outubro, eu me senti cansado. Cansado da correria da vida e decidi dar um breve stop para lhes escrever.
Bem, então vamos ao um tanto de tudo e um pouco.
Hoje mais cedo, conversando com uma amiga minha, percebi que nós, jovens, sentimos muita falta de muitas coisas. Seja na vida financeira, espiritual, social, amorosa, enfim, estamos sempre faltosos, incompletos. Almejamos a estabilidade e as segurança e felicidade que ela nos traz. Bem.. a gente vive uma vida difícil after all.. e que às vezes toma rumos injustos até. Afinal de contas, vivemos num tempo onde não temos nada e almejamos tudo sem saber se algum dia vamos sequer chegar perto de conseguir. E isso é angustiante. Mas queremos. Queremos ao menos um tanto de tudo e um pouco.

Queremos Um tanto de tudo o que é bom,
queremos tudo, mesmo que pouco.
Queremos algo que nos complete.
Algo que nos dê rumo, sentido, queremos amigos.
Amores.
Queremos sabores.
Que nos transportem para momentos
e queremos momentos cheios de amores.
Queremos cores.
Pra colorir sentimentos, tempos,
queremos intentos,
tentativas.
Acertos e erros, todos juntos.
Queremos cheiros, que nos levem a lugares, queremos jantares,
à luz de velas, sem velas,
no mar.
No escuro, na luz, mas sempre em número par.
Queremos ar.
Pra respirar, pra suspirar,
pra inspirar corações,
momentos, vidas inteiras.
Queremos asneiras
que nos façam sorrir, gargalhar.
Queremos olheiras
de tanto dormir, chorar e amar.
Queremos viver um sonho de uma Vida Inteira! Repleta de um Tudo tão cheio de Tantos, que Pouco importa onde vamos chegar.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Um Pouco sobre Palavras e Direitos Humanos - Pensamentos

Estava eu aqui estudando sobre Human Rights e me senti inspirado. Decidi escrever e eis o que saiu logo abaixo: (perdão pela falta de contexto)

Nada vem do nada e por isso não podemos crer que fora “apenas” a 2ª guerra mundial e suas atrocidades as responsáveis pela chegada da declaração dos Direitos Humanos. Mas que toda uma conjuntura de pensamentos, ensinamentos, doutrinas, leis, interesses, consciência, enfim, uma infinidade de fatores escassos e espalhados no terreno das gerações passadas foi o que nos trouxe a esse momento, no século XX, onde pudemos declarar os direitos que, apesar de auto evidentes, pareciam esquecidos e afogados em ideologias perversas de controle e dominação. Mas não nos enganemos. Pois foi a custo de muito suor, sangue e leves penas tintadas, que esses direitos nos alcançaram, ou melhor, os alcançamos.
A verdade é que por toda a nossa história há vestígios do que penso ser uma vontade passiva em direção aos Direitos Humanos. Desde os Hebreus à suméria e o Egito, Grécia e Roma e até os nossos dias, micro noções destes direitos tão caros a nós surgiam e sumiam para depois reaparecer sob outra indumentária. Seja ela de Direitos Naturais, vontade Divina ou Direitos Humanos em si.
No entanto, durante séculos a história nos conta que vivemos em uma espécie de Idade das Trevas. Lugar no tempo onde a luz do conhecimento pouco penetrava e onde uma barreira de preconceitos Virtuosos empatava todo aquele que livremente pensava. Eram tempos escuros para a Humanidade. Tempos onde o mal, travestido de bem, impunha sua vontade contra a natureza de todos os homens. Então, o tempo passou.
No alvorecer do século XVIII algo de incompreensível rodeava o pensamento dos Povos. Alguns feixes de luz penetravam a noite dos séculos passados, trazendo certa clareza incômoda e até certo ponto indigesta àquelas mentes. É claro que qualquer mudança drástica na forma de pensar de um povo não é causada a partir do nada. Não. Ela é incomodada, incitada ao despertar dos novos tempos, tempos de renovação, tempos de iluminismo.
Nesta cronologia de transmutação histórica, é feliz a Historiadora Lynn Hunt ao trazer em sua obra “A Invenção dos Diretos Humanos: Uma História”, uma abordagem genealógica tão próxima do ser humano. Pois deixando de lado as conjunturas históricas de povos espremidos dentro de uma massa uniforme de pensar e agir, onde as vozes dos grandes pensadores do passado ecoavam solitárias e absolutas, a autora nos leva ao microuniverso das pessoas que viviam naqueles tempos, naquele memorável século XVIII. Neste sentido, faz bem aderirmos a Foucault, que afirmava em sua Microfísica do Poder, sobre a “Genealogia e a História”, que a Genealogia traduz-se “num indispensável demorar-se: em marcar a singularidade dos acontecimentos, longe de toda finalidade monótona; espreita-los lá onde menos se os esperava e naquilo que é tido como não possuindo história – os sentimentos, o amor, a consciência, os instintos; ...”. E é justamente neste ponto que a narrativa trazida por Hunt, brilha. Pois quando mergulhamos nas opiniões da população, nos sentimentos daqueles que liam os romances da época, que expressavam suas opiniões a respeito, ficamos extasiados com a forma com que as pessoas lidavam com a emoção trazida por aquelas peças literárias. É palpável nos relatos uma espécie de despertar inesperado da consciência humana. No identificar-se, no enxergar o outro como pleno, tão pleno quanto a si mesmo, é que vemos o poder das palavras sobre aquelas pessoas.

Este poder inenarrável que se traduz no riscar do papel e em simbolismos diversos, mas que no fim das contas, nos trouxeram até aqui e fizeram de nós o que hoje somos.

Continua...

domingo, 24 de setembro de 2017

Escrevendo Sobre Sonhos

Então... Por onde começar?

Pelo início para sermos redundantes ou pelo fim para sermos clichês e cafonas numa simbiose repetitiva?

Vamos partir de um quarto desta anedota polifônica então.

Bem, estava eu deitado, no mesmo lugar por onde esta breve história começou, lendo um texto interessantíssimo sobre algo que eu estava escrevendo sem parar e com toda a paixão que esta atividade nos permite. Quando de repente, me veio a brilhante ideia: vou escrever sobre sonhos. Não os de padaria, nem os de nossos sonos, mas "puramente" sonhos. 'Vontades', por assim dizer.
Tenho muitos desses sonhos. Um deles se força a cumprir aqui neste blog enquanto escrevo esse post. Outros  dizem respeito ao futuro. Quem quero ser, onde quero chegar, quais perguntas anseio por responder.
Eu não sei vocês, mas algo em mim me faz pensar que nasci para algo mais, além de "simplemente" 'viver a vida'. Algo além de nascer, crescer, reproduzir e morrer. Algo além de deixar que me ensinem, além de aceitar o que me dizem, além de mim mesmo.
Esse texto talvez seja um desses sonhos, há muito esquecidos, que em momentos específicos e certos, brotam e fazem-se cumprir. Eis aí um paradoxo inextinguível entre a vontade de fazer e o fazer em si. Quando deixamos de lado a ideia, fazendo com que se cumpra e se torne realidade.
Então eis-me aqui, espero que lhes sirva bem.

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Um tanto de tudo e um pouco

Um tanto de tudo é um pouco
Um pouco de tudo é um tanto
Tanto que tudo é tão pouco
Se tudo for só um tanto
Mas pouco é tudo que eu tenho
Pra contar sobre tudo e um tanto
Então conto o que é meu encanto
Porque tudo que é pouco eu tenho

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Poeira

Passa, eterno passageiro
Esvoaça pelos ares ligeiro
Leva pra longe a notícia de outras terras
Traz contigo o passado e o futuro
Mostra a todos quem és
Que és tudo
E que tudo de ti vai
E a ti um dia retorna

E.G.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O Perdão

Hum.. Uma das coisas mais difíceis na vida é perdoar. Quando a ferida é pequena e a pessoa é próxima, fica um pouquinho mais "fácil". Mas já pensou se a pessoa te arranha, abre uma ferida, ela sangra, você olha e nada pode fazer além de chorar? Dói, não? E se ela continua a desferir golpes? Diz não ser teu amigo, diz nunca ter te conhecido.. Te bate na cabeça, no coração, na alma.. E agora? Mais difícil de perdoar? E se ele vira as costas e vai embora? O que fazer? E se a distância for tão grande que um grito não resolva? E se for tão distante que a alma não alcance?

E se um dia decidir voltar?

E se um dia te pedir perdão? Se olhar pras tuas feridas e chorar? E se chorando te falar que errou? E se te olhando nos olhos, disser que se arrepende?

Perdoarias?

Uma das lições mais maravilhosas que Jesus nos ensina é o perdão. Ele me perdoou mesmo sabendo quem sou. Mesmo eu o tendo ferido tantas e tantas vezes, as vezes sem ver, as vezes vendo, mas Ele me perdoa. E eu o amo mais que tudo nessa vida.

Uma parte de toda a vida

A vida é engraçada as vezes não é? Haha Gosto do senso de humor que vem no pacote de ensinamentos. Esse humor por vezes negro que nos deixa meio estranhos com o que acontece e com o que aprendemos depois. Vocês sabem... Mas no final vai dar certo. De um jeito ou de outro vai dar certo. As vezes a gente olha pra si mesmo e vê quanto problema pra resolver.. Bate um medo do que as vezes nos tornamos, mas o que bate mais forte é o desejo que Deus nos dá de ser aquilo que Ele planejou pra a gente. A esperança as vezes foge de vista e Deus sempre de alguma forma acalma o nosso coração e nos ensina que confiar nele, ser guiado por ele, é sempre a melhor coisa. Não é ser controlado, é obedecer sabendo que ele já viu a gente lá na frente. Ele conhece melhor o caminho, então deixemos que Ele nos guie!

Parte de um inteiro

Somos todos parte de um inteiro maior do que nós mesmos. Claro, uma parte nunca vai ser maior que um inteiro. Ela pode até se sentir assim. Mas um dia irá abrir os olhos e ver que na verdade o inteiro era verdadeiramente maior e era o que faltava para a completude de si mesma.
Sejamos completos, busquemos nossas partes, apeguemo-nos a elas e sejamos inteiramente completos.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Um Texto é assim

Um texto é assim...

Escrito aos avessos,
partido em pedaços,
pensado aos tropeços,
falado aos palhaços,
desqualificado de primeira.

Depois rebuscado,
e aí revirado
e posto a fermentar.

Esquecido até que um dia o escritor o visite
e se lembre que ali havia um texto,
abandonado no porão da memória,
aguardando pra entrar pra história.

E aí de repente,
na memória ferve,
fresco como o raiar do dia,
o que antes não se via
naquele diamante bruto.

É que com o tempo a gente aprende,
que texto é que nem aguardente,
quanto mais velho milhó.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Altos e Baixos

Um dia eu precisei descer
Mais fundo do que já ousei
E isso sem sequer saber
De tudo que hoje eu sei

Precisei descer
Pra poder olhar pra cima
E enfim entender
A grandeza de minha sina

Não que eu seja grande, veja bem
Mas que todo pequeno festeiro
Pra poder ver por inteiro
Precisa distância primeiro

Pra poder firmar certeiro
No alvo que é fugiteiro
Uma flecha de azevinheiro
Que eu chamo de amor verdadeiro

Aí depois pode ver bem
Que a vida de tudo tem
E que pra ser feliz com alguém
Independe de um vintém
Mas daquilo que do coração vem.

Sode e Desce

Um sobe sobe
Um desce desce
Um sobe desce
Outro sobe
Enquanto um desce

E é nesse sobe desce que a vida ensina a gente que se um sobe, outro desce.
E descendo a gente sobe pra poder outro descer.

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A Atuação das Forças

O estado de natureza é aquele no qual nos encontramos mais escravos dos desejos do que o somos no estado atual. O desejo no estado de natureza leva quase sempre a uma concretização. Digo quase, porque a atuação das forças interessadas na mesma situação será juiza e executora da mesma e ditará através de um embate sujo e cruel quem vencerá e determinará a verdade do passado após aquele momento. A concretização do vencedor através da força ditará o rumo de um, alguns ou muitos povos. E assim foi sendo contada a nossa história. Através de estórias de um tempo onde a verdade era escrita a ferro e fogo e onde o poder ditava através da força cada palavra a ser escrita e repetida para a posteridade.

Dois dias em Hogwarts

Numa destas Quarta-feiras ensolaradas eu comecei a leitura de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Foi Fantástico como eu já esperava que fosse, mas tem algo mais. E é disso que eu quero falar.

Logo quando o livro começa eu já sou invadido por um, na verdade dois sentimentos: ódio voraz e desejo de liberdade a qualquer custo. Porque... Como pode? Como pode? Que família maltrapilha, que seres humanos mais fétidos. Lembou-me do início de "Percy Jackson e o Ladrão de Raios", no qual a mãe dele só ficava com o padrasto por conta da porcalhice do mesmo. Porque esta ocultava o "cheiro" de tudo que era especial em Percy. Só que o tal "mesmo" agia como um terrível de um capataz escravista com o enteado. Assim também acontecia com Harry, só que pior! Eles são FAMÍLIA do Garoto! Tio, Tia e Primo.

Nos últimos anos de sua infância, Potter vivia a realidade como lhe fora apresentada. Pais mortos num acidente, Adotado e Maltratado pelos tios, servo e não parente das pessoas que lhe eram mais próximas. Uma cicatriz em forma de raio na testa que lhe servia dia e noite como uma lembrança indistinguível de uma realidade que lhe fora arrancada. Por memória em pesadelos, apenas um clarão verde se mostrava como o único fiapo de lembrança do que poderia ter sido uma vida completamente diferente.

Algum tempo se passou até a chegada de seu décimo primeiro aniversário. Nada de especial, apenas alguns pratos para lavar, uma boca para fechar e uma cama embaixo da escada, um refúgio onde podia se afastar.

Então chega uma carta, advinda de um lugar distante, convidando-o a um mundo distante, desconhecido. Cartas, corujas, estradas, loucuras, mar e casebre. Trajetória sinuosa para um pequeno garoto que não sabia do que fugiam. Até que uma noite, finalmente fora salvo por um GRANDE futuro amigo.

Levado e Resgatado por fim, foi em direção  ao futuro que o aguardava, o do menino que sobreviveu, o menino capaz de vencer a morte através do amor.

Belíssima estória ficcional que nos ensina muito sobre amor, amizade, lealdade e caráter. E sejam bem vindos ao mundo da Magia.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Te Desejo os melhores Cheiros

Sabe de  uma coisa? Tudo tem um cheiro... ÓÓÓÓÓH.. Que novidade marcante não é mesmo?

Mas o que eu quero dizer com o cheiro das coisas é que tudo que cheira, lembra. Mesmo que feda. Especialmente aqueles cheiros de tempos marcantes (bons ou ruins).
E isso sempre me deixa muito nostálgico. Por exemplo, neste exato momento, tô sentindo o cheiro de um perfume que eu usei quando comecei este blog, sonhando escrever e escrever, por que eu amo isso.
Ah! E nessa época eu também estava lendo pela primeira vez um dos meus livros favoritos "O Nome do Vento", e aprendendo que falar sobre coisas não é atirar palavras ao vento. Não. É uni-las, separa-las, refaze-las, mastiga-las e faze-las dançar ao som do vento, do tempo e da chuva, faze-las fluir do coração para as mãos, bombea-las por todo o meu corpo, senti-las cair na ponta da língua e vê-las dançarem aos pés dos ouvidos. Senti-las caindo como um pingo d'água no ouvido de quem ouve e no coração de quem lê.
É tudo isso que meu coração me faz sentir quando eu sinto um cheiro.

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

A sensação de uma boa leitura

Uma profusão de palavras desconexas como uma sopa de letrinhas infinitas e coloridas, possibilidades intermináveis de textos rasos e profundos produzidos pelo simples riscar do papel, grande aliado de uma mente arguta.
Assim surgem as leituras mais propensas à interminável e deliciosa continuação; até o ressoar inacreditável do Fim.

Onomatopeia

Um fluido ruir de águas rancorosas que riscam um quadro negro a Giz, zumbindo nos meus ouvidos como um rasgar metálico neste ar cálido desta noite ríspida. Ou em outras palavras: iiiirirriririririrriiriirrrrrrrr, como garras afiadas se arrastando pelo metal.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

I could hold the Stars for you

The skys are BLUE.
Same as i feel about you.
I wish they were Brown,
Like the Brown in your eyes,
Then i would look into it,
Like it's the last thing for me,
For a star to hold on.

sábado, 29 de julho de 2017

Ato e Consequência

Fornis! - Um arrepio de calor lhe atravessou o corpo e se esvaiu pelas mãos numa pequena chama bruxuleante e pequena que ameaçava apagar-se a qualquer instante.
E apagou.
Fornis! - Mais uma onda de calor lhe escapou pelas mãos em forma de uma pequena chama e seu corpo se retesou sob um calafrio e ele gemeu tremendo na cama dando sinais de hipotermia.
- Ischyr! Para com isso cara! O Menir avisou pra não usar esse! Você quer morrer?
- D- D- Dane-se cara! - gemeu e torceu a boca num sorriso amarelo e gelado. - Eu v-vou ap-prender ess-ss-sse hoje!
Meín se levantou com raiva para ir se trocar para as aulas do dia quando Ischyr murmurou ainda sorrindo. - Aéra Antallagí. O ar por um momento parou. O calor do quarto foi desaparecendo e sendo substituído por um frio enregelante enquanto o alumnos sentado  na cama tornou a corar com o calor do sangue a fluir novamente em seu rosto.
- Praga do Cão, Ischyr! Um dia desses você acaba morrendo ou matando um! - e ordenou à fogueira - Apódos. - E ela tornou a crepitar com um fogo alegre e reconfortante, tornando a preencher o ambiente com seu calor.
Meín saiu pela porta, batendo-a com força. Ao fechar, os contornos da Palavra Universal se mostraram novamente como um lembrete e um aviso aos que habitassem aquele recinto.

Ergo Actus. 


sexta-feira, 7 de abril de 2017

Carta do Maníaco - Assumo de volta o Controle

SABE O QUE REALMENTE ME INCOMODA? Viver uma vida sem sentido. Hoje é o dia que eu considero um marco em minha vida. Pois Tudo que há ao meu redor, neste momento, pode ser resumido como um ultrajado e desesperado desejo de escapar. Escapar de uma realidade repetitiva onde todos se voltam apenas para si mesmos e demandam que eu me volte para eles também. Ora essa! Conheço meus direitos, senhores cidadãos e senhoras cidadonas(em memória da querida ex-Presidenta)! E reservo a mim, hoje, o meu santo direito de escolher aquilo que mais me apetece fazer!
Não me venham com fórmulas prontas e promessas vazias de um futuro incerto. Pois se há de haver um futuro assim, que ao menos eu o escolha deliberadamente! Ou creem ter controle sobre todo o meu ser? Já não posso mais? Ora! Se ainda nada detenho, porque então delegar a outrem a única coisa que é verdadeiramente minha? A escolha é Minha e de mais ninguém! Quem há de sofrer ou se alegrar com as consequências serei eu e eu mesmo! Então basta! Hoje mesmo tomo de volta  o controle sobre minha existência.
Que não haja mais controle sobre mim.

And Here We Go

Aqui estou eu. Com meus livros e meus conhecimentos desnecessários sobre esse mundo de Meu Deus.

Mas aqui estou eu.

Durante a imensidão desses dias passados, inúmeros questionamentos me vieram à cabeça. O que devo fazer com minha vida? Como alcançarei os meus sonhos? Será possível para mim exercer em vida aquilo que mais amo?

O que mais amo? Você pode se perguntar.

Entreter.

Amo apaixonar pessoas, lembrá-las de amar, de buscar os seus sonhos e de sorrir.

Por isso estou aqui, de novo. Espero poder apaixoná-los por si mesmos e pela vida. Ora! Que vocês vejam a beleza dos momentos, que os amem intensamente e que este blog faça parte destes pequenos instantes de possibilidades infindas.

terça-feira, 7 de março de 2017

Um Carta do Fim dos Dias

No mundo inteiro silêncio se fez ouvir.

- Olá! - Eu poderia gritar o mais alto que quisesse e nada aconteceria.

De repente o barulho.

As pessoas em muitas partes do mundo vieram a saber do acontecimento do Milênio em um minuto. Já se ouvia em todos os lugares as palavras "...desaparecidos... Milhões... Suspeita... Ataque Terrorista...", e alguns falavam em extraterrestres. Mas havia uma palavra que surgiu e foi de pronto abafada. "Arrebatamento".

Em termos Céticos, estamos bem. Num estado de eterna e sempiterna negação. Num sono profundo e repleto de pesadelos travestidos de sonhos. Embebidos em verdades recheadas de mentiras. Mas quem sou eu, Senão alguém que ficou para contar essa história?

Rechaçamos o absurdo Cristão. Esta depravação idealista chamada "arrebatamento". "Somos melhores do que isto" dizíamos. "Há uma explicação racional para este 'evento' e em breve a teremos".

Justo quando a Esperança despontou no horizonte, nos veio este caos sem explicação. O homem assentado no topo do mundo pede calma. Ele fala o tempo todo a todos que tenham calma, que teremos paz.

Falsa Paz. - Digo eu.

É vívido no olhar de cada um o pavor. Nada faz sentido e procuram um salvador. Não um pregado na cruz, mas algo como um Super-Herói. E eis aí um "salvador". Um falso profeta. Homens de belas palavras e de mentiras ocultas.

Preciso findar esta carta. Se você tiver a oportunidade lê-la, por favor, considere-a.

E se eu puder deixar um último conselho, digo que estejam preparados. Não para este terrível momento de opressão, mas para desaparecer.

Fim.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O Labor da Escrita - EG

Laboroso e saboroso é o caminho que toma o escritor. Segue por ele até por ele ser tomado. Angústia, medo, paixão e alegria, são ferramentas conquistadas a custo de muito suor e lágrimas. Não é um trabalho para preguiçosos. Preguiçosos não escrevem livros. Nem sequer os lêem. Sonhadores, pensadores, escrevem boas histórias; escritores escrevem e escrevem até que tudo faça algum sentido e até que nada seja tudo o que ele tem. Secam seus porões de todo vinho, de todo fruto de pensamento, de toda semente de ideias, e dão luz a árvores frondosas de belas folhas e frutos saborosos. Mas não sem antes esvaziarem os seus celeiros, não sem antes ararem toda a terra, fértil ou infértil, lamacenta ou pedregosa. Escrevem e escrevem e semeiam e semeiam. Até que após um interminável lidar, colhem os frutos. Na verdade, alguns serão saborosos, outros, apenas tristes lembranças de terras inférteis. Dessas é preciso abrir mão, e avançar para terreno proveitoso.

Este texto revela pura e simplesmente a opinião do autor, e Seu teor é digno de toda dúvida e questionamentos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O Amor é Impar

O amor é impar, mesmo sendo um par
Pois dois são um, mesmo sendo um par
E um só são dois, mesmo sendo ímpar
Porque o amor é assim
É um, é dois, é par.

Par

O amor é sublime real e voraz.
É paciente, longânimo e veraz. 
E verás quão real é o amor que há, 
Se houver dentro do seu olhar 
Mais que um, haja dois, pois é par.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Íamos a Colômbia


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Enfim, íamos a Colômbia. Todos animadíssimos, malas prontas, felicidade geral da nação no ar. Era Domingo, um Domingo pacato como todos os outros.
Ela estava muito alegre. Mais alegre que os demais, era notável. O pai havia saído para comprar os mantimentos que faltavam, e os demais na sala, incluindo eu mesmo, fazendo planos para as aventuras e os caminhos que tomaríamos no país desconhecido.
Éramos 9, em 2 carros cheios de tralhas e combustível para a viagem.
A menina sorria e sonhava. Não se contendo em si mesma falava aos quatro cantos e discutia com os outros sobre os planos da viagem. Ela, mais do que qualquer um, ansiava por este evento.
O pai retornou com um semblante consternado, triste por assim dizer.
- O que foi? - Todos perguntaram em uníssono.
- Nós não vamos poder viajar para a Colômbia.
- Mas por que? - Já gritava a menina com o peito doído e lágrimas de frustração nos olhos.
- Nós não sabíamos, mas é necessário passaporte para entrar na Colômbia, e nenhum de nós tem um.
- Mas Pai! - Gritava mais alto a garota de cabelos vermelhos e escuros.
- Não tem o que se fazer! Infelizmente nós não vamos poder viajar.
Ela saiu porta afora chorando desesperada.
Todos, exceto o pai, decidiram ir à casa da mãe da garota para comer uma pizza e tentar esquecer a frustração da quase viagem tão aguardada.
Pediram pizza de calabresa.
Uma hora depois, após muitas lamentações, conversas e risadas, a pizza chegou. Calabresa; disso você já sabe. E assim como nós, esperou. Mas o que nós vimos após abrir aquela caixa que deveria conter consolo e certa alegria, nos trouxe pavor de nojo. Mas como assim? Você pode estar se perguntando. Se estiver, parabéns, tamo junto.
Abrimos a caixa, e o conteúdo fez alguns irem direto ao banheiro. Calma, não se apavore. Era só pizza de açúcar derretido com recheio de Bacon. Sim. E se você pensa que gosta e que tudo bem, então você, meu querido leitor, é um animal.
Aquilo não era pizza, ao menos não a que eu pedi.
Mas todo esse pensamento, junto com todo esse dia terrível, sublimou-se ante outra expectativa. Havia um rumor crescente que nos tomou de assalto e cresceu em nossos corações. O de que havia um homem que buscava a casa da mãe da menina para assalta-la naquela fatídica noite. Soubemos isso pelo vizinho do lado.
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Todos correram para suas casas com medo de algo ruim acontecer.
A menina pediu um táxi e desceu as escadas para aguarda-lo. No momento que o táxi estava chegando, passou um homem vendendo relógios de pulseia fina, os preferidos da garota. Ela o parou e escolheu um muito bonito. Eu a acompanhava e aguardava. O táxi então chegou e nos aguardou por um minuto. Foi quando aconteceu.
Ouviu-se um barulho de correria, e quando fui olhar na rua ao lado, vi um homem vindo das sombras da noite, estava no escuro para que não vissem o seu rosto. Sua presença assustou a todos ali presentes. Avisei a ela, que assustada e horrorizada correu para o táxi e ordenou que o taxista corresse dali.
O homem assustado, não ciente da ameaça, fugiu em direção à rua onde estava o criminoso, passando por ele e se assustando ainda mais. O problema era que essa rua estava interditada no seu fim. Estávamos sem saída. O homem mal então virou-se para nós vindo em nossa direção.
O taxista não teve outra opção, senão atropelar aquele mal desconhecido e fugir sem direção para longe daquele lugar. E nós, fugíamos para longe de tudo e daquele dia, que sem fim, ficará sempre em nossas memórias.

Eu estou de Volta

Não que alguém se importe! kkkkkk Mas mesmo que esteja e que ninguém se importe, eu sinto uma multidão de olhos atentos a cada letra que esc...